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MELHOR IDADE
MASTOLOGIA

Pessoas LGBTQIA+ precisam ir ao ginecologista, sim!


Viva a inclusão! E isso significa que os cuidados com a saúde também não são só coisa para mulheres cis heterossexuais, então vamos cuidar da saúde?

A gente sabe que o mundo mudou e hoje todo mundo pode sair do armário (que bom!) mas isso não significa que os cuidados podem ser deixados de lado. as mulheres precisam realizar checkups periódicos com a ginecologista, cisgênero heterossexuais, homossexuais, bissexuais e assexuais e homens trans que já realizaram ou estão em processo de transição de gênero. E sabem por quê?


Porque a atividade sexual e o tipo de atividade sexual podem, sim, aumentar ou diminuir a incidência de algumas condições e infecções, mas outras são inerentes a qualquer pessoa que tenha nascido biologicamente com o sexo feminino. E está tudo bem, porque nós estamos aqui para assegurar que está tudo bem e tratar o que não estiver com todo o acolhimento que TODXS merecem. Sua gineco pode e deve ser sua melhor aliada – em qualquer escolha.

Mitos e verdades sobre cuidados com a saúde para pessoas LGBT

Toda mulher, independentemente da opção sexual e redesignação de gênero, tem direito e precisa de atendimento ginecológico.

VERDADE – Toda pessoa que nasceu biologicamente com o sexo feminino – mesmo que em transição ou de identidade não-binária, merece e deve ter atendimento ginecológico respeitoso, digno e sem questionamentos às suas particularidades.

Mulher que toma hormônios de transição para homem trans não precisa ir ao ginecologista.

MITO – Enquanto houver vagina, útero e ovários é preciso fazer exames preventivos periodicamente, mesmo que não haja mais menstruação e sob o uso de hormônios masculinos

Quem não faz sexo com penetração não corre riscos de desenvolver IST (infecções sexualmente transmissíveis).

MITO – Não é apenas na penetração do pênis que as ISTs podem ocorrer. Muitas mulheres homossexuais pensam que porque não têm relação sexual com homens não precisam ir ao ginecologista e estão isentas do risco de uma IST. É possível pegar essas doenças por meio de brinquedos eróticos e com o sexo oral. Além disso, a ausência de penetração não isenta do risco de outras doenças, como câncer do colo do útero e ovários. Portanto, sua opção sexual nada tem a ver com a sua visita à ginecologista.

Lésbicas não precisam de proteção na hora do sexo

MITO - Apesar de ser mais difícil, a proteção do sexo entre duas mulheres também é importante e hoje em dia existem mais maneiras de se proteger, como camisinhas para dedo. Usar camisinha nos brinquedos eróticos também é uma maneira de proteger a parceira na hora do sexo.

O atendimento ginecológico pode ser diferenciado para mulheres cis heterossexuais, homossexuais, pessoas intersexuais e homens trans.

VERDADE – A diferença não está no atendimento, mas na anamnese – as perguntar feitas antes da consulta para entender a realidade, os problemas e as necessidades do paciente. A anamnese deve ser feita levando em conta a vida da paciente e da maneira mais acolhedora, respeitosa e que evite de todas as formas qualquer constrangimento.

Pessoas bissexuais correm maior risco de infecções sexuais

PARCIALMENTE VERDADE – a verdade nisso está no fato de que por ter tipos diferentes de relação sexual, a pessoa pode estar exposta a diferentes ISTs caso faça sexo sem proteção.

Mulheres que não pretendem engravidar não precisam de atendimento ginecológico

MITO – A saúde reprodutiva da mulher independe da intenção de reproduzir.

Homens trans que fazem uso de hormônios param de menstruar e não precisam mais de ginecologista, mesmo que ainda não tenham feito a cirurgia de redesignação de gênero.

MITO – Mesmo sem menstruar, é preciso fazer o check up regular enquanto se mantém útero e ovários.

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